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Olho seco: como lidar com a síndrome que afeta a saúde ocular

A síndrome do olho seco é uma condição ocular comum que ocorre quando os olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando as lágrimas não têm a qualidade adequada para lubrificar e nutrir a superfície do olho. Esse problema pode causar desconforto significativo e, em casos mais graves, levar a complicações oculares.

Neste conteúdo, você aprenderá o que é o olho seco, como ele afeta o dia a dia, os sintomas mais comuns e as opções de tratamento.

Imagem ilustrativa

O que é a síndrome do olho seco

A síndrome do olho seco é uma condição caracterizada pela falta de lubrificação adequada nos olhos, seja por uma produção insuficiente de lágrimas ou pela má qualidade das mesmas. As lágrimas desempenham um papel crucial na saúde ocular, proporcionando umidade, proteção contra infecções e facilitando a visão clara. Quando as lágrimas são insuficientes ou instáveis, a superfície do olho pode ficar irritada e inflamada, resultando em desconforto e, em alguns casos, problemas de visão.

O quadro pode ser causado por uma série de fatores, incluindo:

  • Envelhecimento: com o avanço da idade, a produção natural de lágrimas tende a diminuir, tornando o olho seco mais comum entre pessoas com mais de 50 anos.
  • Uso prolongado de dispositivos eletrônicos: piscar menos ao usar computadores, tablets ou smartphones pode levar à evaporação mais rápida das lágrimas.
  • Alterações hormonais: especialmente em mulheres, mudanças hormonais durante a menopausa podem afetar a produção de lágrimas.
  • Cirurgias oculares: procedimentos como a cirurgia refrativa (LASIK) podem alterar a superfície ocular e contribuir para a condição.

A síndrome pode interferir em diversas atividades diárias, como ler, dirigir à noite ou passar longos períodos olhando para telas de computadores. A boa notícia é que, com o diagnóstico correto, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Por que é importante diagnosticar a síndrome do olho seco

O diagnóstico precoce é essencial para evitar o agravamento dos sintomas e prevenir complicações mais sérias. Quando não tratado, pode causar inflamações crônicas, danos à superfície ocular, como úlceras na córnea, e, em casos raros, perda da visão.

Muitas pessoas subestimam o impacto do quadro, acreditando que o desconforto é temporário ou irrelevante. No entanto, o diagnóstico correto é crucial para determinar a causa subjacente e implementar o tratamento mais eficaz. Além disso, a síndrome pode ser um indicativo de outras condições oculares ou sistêmicas, como a síndrome de Sjögren, uma doença autoimune que afeta as glândulas lacrimais e salivares.

O oftalmologista pode realizar exames específicos para avaliar a quantidade e a qualidade das lágrimas, além de identificar sinais de inflamação na superfície ocular. Exames como o teste de Schirmer (que mede a produção lacrimal) e a coloração com fluoresceína (que avalia danos à córnea) são frequentemente utilizados para diagnosticar a síndrome do olho seco.

Sintomas da síndrome do olho seco

Os sintomas do olho seco podem variar em intensidade, dependendo da causa e da gravidade da condição. Entre os principais sinais, estão:

  • Sensação de ardor ou queimação nos olhos.
  • Vermelhidão ocular.
  • Sensação de corpo estranho ou “areia” nos olhos.
  • Visão embaçada ou flutuante.
  • Desconforto ao usar lentes de contato.
  • Dificuldade para dirigir à noite.
  • Olhos lacrimejantes (um paradoxo comum, pois a irritação da superfície ocular pode causar uma superprodução reflexa de lágrimas).

Esses sintomas podem piorar em ambientes secos, com ar condicionado ou em dias de vento. Em alguns casos, o olho seco também pode causar cansaço ocular, especialmente após a leitura prolongada ou o uso de dispositivos eletrônicos.

É possível evitar a síndrome do olho seco?

Embora não seja possível evitar completamente o olho seco, existem várias práticas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a condição ou minimizar seus sintomas:

  • Pausas frequentes durante o uso de dispositivos eletrônicos: fazer intervalos regulares ao usar o computador ou o celular pode ajudar a aumentar a frequência do piscar e manter os olhos lubrificados.
  • Manter o ambiente úmido: usar umidificadores em ambientes internos, especialmente no inverno ou em climas secos, pode ajudar a evitar a evaporação excessiva das lágrimas.
  • Piscadas conscientes: ao realizar tarefas que exigem foco, como leitura ou uso de computadores, lembre-se de piscar regularmente para manter os olhos lubrificados.
  • Evitar exposição ao vento: em dias de vento ou em ambientes com ventiladores fortes, usar óculos de proteção pode evitar que as lágrimas evaporem rapidamente.
  • Beber bastante água: a hidratação adequada é essencial para a produção saudável de lágrimas.

Essas medidas preventivas podem ajudar a manter os olhos confortáveis e a minimizar os efeitos do olho seco, principalmente para quem já apresenta sintomas leves da condição.

Doenças oculares relacionadas ao olho seco

O olho seco pode estar relacionado a outras condições oculares, especialmente aquelas que afetam a superfície do olho ou a produção de lágrimas. Entre as doenças oculares mais associadas à síndrome do olho seco, estão:

  • Blefarite: uma inflamação nas pálpebras que pode obstruir as glândulas que produzem parte da camada de lipídios das lágrimas, contribuindo para o olho seco.
  • Conjuntivite alérgica: a inflamação causada por alergias oculares pode agravar os sintomas de olho seco, tornando a superfície ocular mais vulnerável.
  • Síndrome de Sjögren: uma doença autoimune que afeta as glândulas lacrimais e salivares, causando secura nos olhos e na boca.

O acompanhamento regular com um oftalmologista é fundamental para monitorar essas condições e garantir que o olho seco seja tratado de forma adequada, evitando complicações.

Tratamentos disponíveis para a síndrome do olho seco

O tratamento da síndrome do olho seco depende da gravidade da condição e da causa subjacente. Existem várias opções de tratamento que podem ser utilizadas isoladamente ou combinadas, dependendo do caso de cada paciente.

Lágrimas artificiais

As lágrimas artificiais são o tratamento mais comum para aliviar os sintomas do olho seco. Elas ajudam a lubrificar a superfície ocular e proporcionam alívio temporário. Existem diferentes tipos de lágrimas artificiais, algumas formuladas para uso mais frequente e outras para casos mais graves.

Géis e pomadas

Em casos mais severos de olho seco, especialmente durante a noite, o uso de géis ou pomadas oftálmicas pode ser indicado para manter os olhos hidratados por um período mais longo.

Oclusão de pontos lacrimais

Esse procedimento envolve o bloqueio dos ductos lacrimais para evitar que as lágrimas evaporem rapidamente, mantendo os olhos lubrificados por mais tempo.

O H.Olhos é referência no tratamento da síndrome do olho seco

O H.Olhos é amplamente reconhecido por sua excelência no diagnóstico e tratamento da síndrome do olho seco. O hospital utiliza técnicas avançadas para identificar a causa subjacente do olho seco e oferece tratamentos eficazes, que vão desde a prescrição de lágrimas artificiais até procedimentos mais complexos, como a oclusão de pontos lacrimais.

Se você sente sintomas de olho seco, agende uma consulta no H.Olhos e receba um atendimento especializado para cuidar da sua saúde ocular.